
Meta é melhorar proteção de direitos humanos; alternativa ficaria entre extremos de regulamentação excessiva e abordagem liberal; publicação faz parte da série Tendências Mundiais em Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Mídia.
Aumentar a transparência ao produzir conteúdos publicados por empresas da internet é a meta de uma nova publicação da Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura, Unesco. A ideia é ter uma alternativa entre a regulamentação excessiva de conteúdos, que limita direitos humanos, e uma abordagem liberal gerando conteúdos problemáticos, incentivando o discurso de ódio e a desinformação. UIT Debate abrange poder das empresas do ramo em esferas econômica, social e política, além de seu papel no contexto das comunicações A agência apresentou o novo resumo Deixando o Sol brilhar: Transparência e Responsabilidade na Era Digital, em tradução livre, que será seguido de uma consulta global nos próximos meses. Junto a várias partes interessadas se pretende que empresas, reguladores e especialistas promovam e protejam os direitos humanos no ambiente digital. Outra expectativa é gerar recomendações sobre ética na inteligência artificial. A obra do especialista em política da internet, Andrew Puddephatt, coincide com o debate sobre o poder das empresas do ramo em esferas econômica, social e política, além de seu papel no contexto das comunicações. O resumo incentiva estes negócios a adotar uma visão comum, desenvolvendo princípios focados em resultados. Estas medidas poderiam ser aplicadas em toda a indústria, independentemente da dimensão, do modelo e engenharia das empresas que têm a internet como plataforma. Unsplash/Priscilla du Preez Aumentar a transparência ao produzir conteúdos publicados por empresas da internet é a meta de uma nova publicação Os 65 princípios da obra cobrem desde os conteúdos ao processo de produção, destacando áreas como indemnização, capacitação, dimensões comerciais, coleta, uso e acesso a dados. Da lista também fazem parte o reconhecimento por estas empresas da obrigação de se proteger os direitos humanos e do dever de ter maior transparência sobre possíveis atuações em contextos eleitorais ou países em conflito.
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